Olá. Sou o Daniel Vicente, mais conhecido por Dany. Sempre fui curioso por natureza e aprender sempre me fez sentir mais livre. Cresci entre ciência, mar, aventura e aquela vontade de perceber como as coisas funcionam na prática. Gostava de mexer, testar, construir, desmontar. Tudo me despertava perguntas.
Ao mesmo tempo cresci numa família de emigrantes portugueses que regressaram, com a ideia simples e prática de trabalhar lá fora, poupar o máximo possível e voltar quando as poupanças garantissem uma vida melhor. Mentalidade essa que eu herdaria.
Quando era pequeno recebia envelopes de dinheiro nos aniversários, Natal e Páscoa, e quase tudo ia para o banco ou para o mealheiro. No ciclo negociei com os meus pais uma semanada de 5 euros. Todas as semanas planeava como gastar: fatias de pizza de 75 cêntimos (podia comprar quatro por semana!), ice tea, pastilhas… e sempre guardava pelo menos 1 euro. Juntar 52 euros por ano parecia-me uma fortuna! Sempre que guardava dinheiro pensava que, no futuro, iria comprar algo grande e que gostasse. Essa era a minha mentalidade e, sem saber, estava literalmente a cumprir e a aplicar os conceitos fundamentais das finanças pessoais, sem ter noção de que estes pequenos gestos iriam ser cruciais no futuro e moldariam a minha vida.
Aos 17 anos comecei a ler sobre economia e investimentos porque queria perceber o que fazer com o dinheiro que tinha poupado, e foi aí que descobri os juros compostos e percebi que o dinheiro não era só somar, era multiplicar. Essa pequena mudança de perspetiva abriu-me uma porta que mudou tudo. Em 2013 fiz o meu primeiro investimento em ações e, desde aí, nunca mais parei.
Esse interesse levou-me a estudar Economia e a concluir o Mestrado em Finanças na Nova SBE, com especialização em Mercados Financeiros, onde aprofundei verdadeiramente a análise de mercados e a tomada de decisões de investimento.
Trabalhei num banco em gestão de ativos e consultoria de investimento, onde analisava mercados, criava estratégias e acompanhava clientes. Mas, por gostar de optimizar tudo e trabalhar com método, comecei a notar como muitas ferramentas eram lentas e ultrapassadas. Para facilitar o dia a dia, automatizei pequenas tarefas e, sem dar por isso, a programação tornou-se parte natural do meu trabalho. A combinação entre finanças, lógica e tecnologia fez logo sentido para mim.
Ao longo desses anos fui consolidando o meu próprio percurso financeiro. Com 25 anos já tinha tocado praticamente todas as classes de ativos que se mexessem e comprei a minha primeira casa com o dinheiro que fui fazendo crescer. Continuava a investir e a fazer trading como hobby, e mais tarde comecei a automatizar as minhas próprias estratégias com código.
Mais tarde viajei pela Ásia enquanto estudava programação a fundo. Foram meses de aprendizagem e liberdade, em que finalmente senti que estava a viver no meu ritmo e a construir algo meu. Foi nessa fase que percebi o valor real da liberdade, tanto no tempo como nas escolhas. Quando regressei, continuei a trabalhar com tecnologia e isso consolidou ainda mais esta ligação entre código, método e finanças.
Hoje uno tudo o que sempre me guiou: finanças, economia, tecnologia, método e curiosidade. É isso que está na base da Liberdade Financeira. Ensino as pessoas a entender a economia e o dinheiro com clareza, a criar sistemas que lhes dão controlo e a caminhar com disciplina rumo a uma vida mais livre, consciente e autónoma.
Acredito que ninguém precisa de ser génio para dominar o dinheiro. Precisa apenas de clareza, método e um sistema que funcione na vida real. Durante anos senti na pele a falta de explicação simples nesta área e o quanto isso afasta as pessoas de decisões que poderiam mudar completamente o seu futuro.
Acredito nisto: Liberdade não é sorte. É método. É sistema.
E qualquer pessoa pode aprender a construir a sua.